Se o PSD quiser ganhar em 2009 não pode continuar a atacar o Governo em áreas que não resistem a uma comparação com os tempos em que esteve no poder. Não há divergências relevantes no modo como este PS e a sua Oposição de direita têm percebido as Finanças e a Economia – ambos crêem que o Estado é o motor de todas as coisas visíveis e invisíveis. O ‘estado-do-Estado’ é a suprema convergência das suas ideias. Só os tem distinguido o modo de execução dessas políticas iguais. E aí este Governo triunfou – graças à competência de Teixeira dos Santos, o ministro mais capaz das últimas décadas. A direita só lhe pode contrapor exemplos estafados como Manuela Ferreira Leite, que foi uma péssima ministra da Educação (1993/1995) e repetiu os mesmos resultados nas Finanças (2002/04) apesar do reclame mediático que granjeou. Ou, pior ainda, terá de dar palco a ex-ministros de Sócrates nitidamente enxofrados por terem passado à história.
Se o PSD chegar às Legislativas a repisar fórmulas que evoquem os seus últimos anos no Governo perderá – é melhor deixar esse espaço para Portas e os seus acólitos. Para poder vencer, a direita não deve fingir-se mais esquerdista do que os socialistas; nem querer ser mais ‘socratista’ do que o propriamente dito. Menezes deve protagonizar a mudança do actual modelo de Estado em vez de jurar que o vai gerir melhor do que o PS. Tem de encontrar um novo livro de receitas pois o que está é usado por todos e já deu o que tinha a dar.
Publicado por Gabriel Silva em 27 Março, 2008
Sócrates acha que «A crise orçamental de 2002, que voltou em 2005, está ultrapassada e os factores que a motivaram estão também resolvidos com as mudanças estruturais feitas no país».
Mas quais «mudanças estruturais»? Pois se a despesa pública continuou sempre a aumentar, e o deficit foi reduzido apenas com base no aumento de receitas, de acordo com os dados do INE:
Despesa pública total:
2006: 71.662 milhões de euros;
2007: 74.538 milhões de euros;
Aumento de 3,8%;
Receita pública:
2006: 65.601 milhões de euros;
2007: 70.213 milhões de euros;
Aumento de 6,5%
O (des)Governo Português prepara-se para, mais uma vez, se demitir das suas funções fiscalizadoras das actividades económicas não declaradas e da fuga ao fisco, passando esse ónus para o contribuinte.
Segundo as noticias vinda a público hoje, e que o Dinheiro Digital publica em http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=1&id_news=96102 caberá ao contribuinte fazer a prova de que quando casou não efectuou as despesas presumidas pela máquina fiscal.
A partir de agora, o Fisco presume de que todos os que casam (pelo civil ou pelo religioso) efectuam despesas de fotógrafo, compra de fatos, copo de água (com aluguer de sala/quinta, contratação de catering, contratação de animação, etc), elaboração e envio de convites, e por aí em diante. E cabe aos noivos provar que não realizaram nenhumas dessas despesas ou que alguém as realizou em seu nome.
Esta é a prova diabólica, pois provar que não se fez algo que não se realizou mesmo é muito complicado. E implicará seguramente uma declaração que o Fisco "amávelmente" solicitará, de levantamento do sigilo fiscal, para que o Estado Estalinista Português possa vasculhar as contas de cada um a fim de verificar a não realização das despesas. Ou isso, ou o pagamento de uma multa acrescido ao valor presumido da despesa.
Portanto meus caros, nada de se casarem realizando a festa em casa dos Pais, colocando a familia a cozinhar para o copo de água, e pedirem ao irmão para fazer a reportagem fotografica! Contratem mas é esses serviços, porque do pagamento do IVA sobre eles não se livram, acrescido da bela da contra-ordenação fiscal...
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